Soluções Tabajara

Uma mosquinha na sopa pode resultar na demissão do chef.
Cílios caídos nos olhos podem prejudicar a visão por alguns minutos, talvez importantes ou preciosos.
Uma fração de segundos pode ser determinante em um acidente de carro.
O vento forte e repentino é capaz de estragar aquela que seria a melhor foto da sua vida.
Estar no lugar errado, na hora errada ou sob circuntâncias erradas pode custar muito caro, isso é fato.



Por isso, hoje a BBC Brasil anunciou: Cientistas estão cada vez mais próximos da capa da invisibilidade. Isso mesmo. Capa da invisibilidade. Assim, que nem no Harry Potter, sabe?





A capa funciona, eles dizem. É capaz de refratar a luz, fazendo com que o objeto que precisa de luz para ser visto, não seja.

Agora, vamos colocar nossas maquininhas pra pensar. Imagine-se em um avião (não no ônibus, porque pobres não comprarão capas da invisibilidade nem em um milhão de anos). Você vê aquela tão sonhada vaga na janela, esperando por você. Levanta-se, caminha pelo corredor olhando para todas aquelas pessoas sérias e emburradas, com um sorriso na mente. Caminha, senta, e... Tcharan! Havia uma pessoa equipada com uma capa de metal bem ali (a esta altura, em baixo de você).

Não acredito que as pessoas queiram tanto sumir, porque eu as tenho visto, e elas parecem querer aparecer cada vez mais! Bem que eu queria, pelo menos de vez em quando, ser invisível. Isso não evitaria que eu estivesse no lugar errado, na hora errada. Mas evitaria que as pessoas soubessem disso.

Porque é bem melhor sumir temporariamente do que ser aquela mosquinha na sopa de alguém, definitivamente.

*Mais informações em http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/bbc/2008/08/11/ult4432u1535.jhtm

E o chique virou cinzeiro...

Estou com os pés doloridos, descabelada, nariz coçando e cheiro de cigarro.
Acabei de voltar de um lugar que já foi definido por uma amiga de confiança como "O lixão da Moóca". Sim, lixão. Por quê? Exatamente pelo cigarro, música [ruim] alta, e 'aquela galera da high society' (se me perdoam a ironia).
Não vejo problema algum em frequentar lugares desse tipo, desde que eu me veja longe de ser como todas aquelas pessoas que não fazem nada de certo ou errado, simplesmente por não se importarem com isso. Porque eu me importo, e muito.
Por muitas e muitas vezes já fui motivo de piada por não beber, não querer nem experimentar cigarros e coisas do gênero, ou simplesmente por não ser 'como todas as outras meninas normais': aquelas que usam calças super baixas, blusas super altas e parecem estar sempre doidas pra levar o primeiro cara que passar pra casa. (Levar pra casa foi uma expressão muito generosa perto do que parece passar pela cabeça dessas meninas normais).
O livro "O Dia do Curinga", de Jostein Gaarder conta a história de um marinheiro que ficou perdido em uma ilha e resolveu conversar com suas cartas de baralho, até que elas tornaram-se pessoas de verdade, cada naipe com suas respectivas habilidades e personalidades. Haviam naquela ilha apenas seis tipos de pessoas: os Ouros, os Espadas, os Copas, os Paus, o marinheiro solitário e o Curinga. Grande Curinga! Ele tinha habilidades especiais: o Curinga não bebia a Bebida Púrpura, capaz de deixar pessoas burras; ele sabia dos segredos do marinheiro, seu criador, e por isso pensava como ninguém sobre sua própria vida e existência; ele era o líder. E que grande líder!
Não acredito que na vida real seja diferente. Há muito mais do que seis grupos de pessoas, é claro. E não me atrevo a defini-los porque isso seria uma tremenda falta de respeito... Mas dois deles existem, de fato. E merecem ser citados. O marinheiro que, não por solidão ou falta do que fazer, mas por amor, é o Criador de todas as coisas. E eu sei que há um Criador. E o Curinga, grande Curinga! É aquele que ouve as palavras do marinheiro e as segue. Assim, torna-se um grande líder e amigo, cheio de inteligência, clareza, e decisões bem tomadas.
Hoje eu decidi quem eu quero ser. Eu quero ser um Curinga.
Aqueles de Ouros, Espadas, Copas ou Paus podem rir de mim à vontade. Mas eu não vou beber nem um gole que seja da bebida púrpura, por melhor que ela seja, seja lá o que ela represente pra vocês, cartinhas medíocres.
Não é possível que todo o bom desse mundo se resuma a sexo, drogas e rock'n roll.
Há muito mais que isso. E eu não vou mais aceitar provocações. Porque eu sou um Curinga, e tenho orgulho disso.

Très bon

Nunca me senti nem um pouco atraída por vidas publicadas na internet, sempre achei a maior besteira do mundo.
Mas de repente, me vi muitíssimo interessada por blogs.
Então, por que não?
Não pretendo escrever aqui textos geniais, porque não sou um gênio. Nem muito menos textos extremamente reveladores, porque também não sou boba. Quero um blog chique, sem barracos e revoltas. Mas ainda assim, quero me sentir muito à vontade pra escrever aqui o que me der na telha.
Quero um blog, assim... meio chique-à-vontade.
E ele será très bon.
 

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