Gooooosh!

Tá, eu preciso saber se sou normal ou paranóica.
Você já deve ter conhecido alguma pessoa que te encantou como ninguém. Uma criança bonitinha, uma mulher determinada, um homem cheio de valores, um jovem estudioso, ou alguém que te impressione por qualquer motivo que seja. E de repente, você se vê apaixonado por aquele jeito de ser.
Mas e se tudo o que você vê nesse ser humano encantador for fruto da sua imaginação? E se na realidade, aquela criança for reprimida e triste, ou aquele homem um garanhão-mentiroso profissional?
Se eu pudesse, enviaria um teste de personallidade ou um psiquiatra na casa de cada uma dessas pessoas. Faria uma busca completa em suas vidas, além do orkut, presente e passado, pra ter certeza de que eu não estou sendo enganada como outros foram antes. Faria as perguntas mais desconcertantes (leia-se desconcertantes, e não constrangedoras), cobraria uma atitude firme e constante. Porque eu odeio desconfiar de mim mesma; desconfiar que estava errada ao me espelhar em alguém, ou simplesmente admirar.
Mas é importante lembrar que isso pode só ser mais uma paranóia minha, ou sua. Eu sou sim aquilo que demonstro ser, e você? É? Ou molda o seu carisma, as suas palavras, as suas promessas de acordo com o outro, de acordo com aquilo que lhe convém no momento?
É, eu sou bastante paranóica. E é, eu tenho desconfiado muito de alguém que nem tem condições de ler esse post e se defender no momento. Mas, poxa vida... Custa ser aquilo que jura ser? Custa fazer aquilo que jurou fazer? Custa explicar o por quê da mudança?
Ou eu sou bem paranóica, ou tem mesmo muita gente duas caras nesse mundo.
Há tempos eu não fazia um post revoltado, e me segurei pra não me revoltar nesse. Afinal, a paranóica talvez seja eu. Eu sou?
 

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