Auto-ajuda?

Incrível é a mania que nós temos de achar que precisamos de motivos ou ocasiões mirabolantes pra alcançar a felicidade. E cabe lembrar que felicidade é constante. Aquela momentânea que se sente no parque de diversões chama-se alegria, ok?
No filme Em Busca da Felicidade, o coitado do Will Smith passa o filme todo tentando achar um jeito de ganhar dinheiro pra comer, mas a felicidade dele não é o bucho cheio. A felicidade é a alegria do filhinho, que ouve até histórias de dinossauros pra conseguir dormir no banheiro do metrô (cena que me fez chorar horrores, diga-se de passagem).
É claro que grandes problemas nos acompanham, estejam eles relacionados ou não a questões financeiras. Isso é algo inegável. A diferença é a visão de problema que cada um de nós tem.
Um problema pode ser um abismo, o fim do mundo. Um problema pode ser uma barreira. Um problema pode ser um simples acontecimento em meio a um grande plano. Um problema pode ser, ainda, uma coisa pra se olhar e dar de ombros.
Para os otimistas como eu, é difícil aceitar a palavra problema. É pesada demais pra ser levada com naturalidade. Ainda prefiro acreditar em imprevistos, acontecimentos indesejados, barreiras a serem transpostas, coisas do tipo... Sem desmerecer a magnitude das coisas, mas sem exagerar demais.
Muitos imprevistos podem derrubar a minha alegria, mas nada, nada vai me impedir de ser feliz. A felicidade que eu tenho dentro de mim não vem desse mundo. Vem lá de cima.
 

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